domingo, 22 de janeiro de 2012

Algumas paisagens magmáticas de Portugal

Nas magmáticas existem dois tipos de paisagens: as graníticas e as basálticas.
A paisagem granítica são comuns na serra da estrela, serra do Alvão, serra de Sintra e serra do Gerês. 


Ilustração1: Paisagem granítica em Sintra

As paisagens graníticas são originadas através da meteorização física e química provocada pela água da chuva formando diaclases.

Existem alguns templos construídos por granitos, pois o granito é uma rocha predominante.

Ilustração 2: Templo de Diana (Évora)

Ilustração 3: Castelo de Santa Maria da Feira 

As paisagens basálticas são predominantes nas regiões vulcânicas, entre os quais os cones vulcânicos e os solos férteis para a agricultura.

Ilustração 4: Campos férteis (Açores)

Ilustração 5: Vulcão do Pico (Açores)


Embora as paisagens basálticas sejam escassas em Portugal continental, temos alguns exemplos no arquipélago dos açores e da madeira.


Ilustração 6: Lagoa das Furnas (Açores)

Ilustração 7: Porta de Ponta Delgada (Açores)

Uma das construções de basalto a destacar é a porta de ponta delgada nos Açores.


Fontes:





Cata geológica de Portugal

domingo, 4 de dezembro de 2011

Lagoas do Mar Morto

O complexo de lagoas Jordânia  no extremo sul do Mar Morto tem se expandido significativamente nos últimos doze anos. A margem ocidental das lagoas marca a fronteira da Jordânia-Israel. Em agosto de 1989,quando a tripulação do Space Shuttle missão STS28 fotografou a região, a extensão do norte não existia e as grandes lagoas poligonais nos sectores noroeste e nordeste não tinha sido subdividida. Na imagem tirada pela tripulação STS102 em Março de 2011, percebe-se que houve expansão a sudeste e no segmento de nordeste.



 
O cloreto de sódio e sais de potássio são produzidos a partir das lagoas do Mar Morto. Cerca de 22,4 milhões de toneladas de sal (cloreto de sódio) foram consumidos pela indústria química em 1996.

Fontes:

http://eol.jsc.nasa.gov/EarthObservatory/Salt_Evaporation_Ponds_Dead_Sea.htm

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Novos dados indicam vida animal na Terra há 650 milhões de anos

Formação rochosa de estromatólitos, em meio à qual foram encontrados os vestígios de animais.
Numa descoberta que empurra para trás a data do surgimento dos primeiros animais no planeta Terra, cientistas da Universidade Princeton, nos EUA, anunciam a descoberta dos mais antigos fósseis de um corpo animal, o que indica que criaturas primitivas semelhantes a esponjas viviam em recifes marinhos há 650 milhões de anos.
Os fósseis, descobertos debaixo de um depósito glacial de 635 milhões de anos no sul da Austrália, representam a mais antiga evidência de um corpo animal, superando o recorde anterior em pelo menos 70 milhões de anos.
Anteriormente, os mais antigos fósseis conhecidos de animais de corpo rijo pertenciam a dois organismos de 550 milhões de anos atrás, o Namacalathus, descoberto em 2000 por uma equipe do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e a Cloudina, encontrada em 1972 por cientistas sul-africanos.
Além disso, há fósseis ainda controversos de animais de corpo mole datados de 577 milhões e 542 milhões de anos atrás. Esses fósseis foram observados pela primeira vez nos anos 40. A evidência comprovada mais antiga de animais desse período data de 555 milhões de anos.
Os pesquisadores de Princeton Adam Maloof e Catherine Rose encontraram os novos fósseis enquanto trabalhavam num projeto sobre os vestígios de uma era glacial 635 milhões de anos atrás. Suas descobertas, publicadas na edição desta terça-feira, 17, da revista Nature Geoscience, oferece a primeira evidência direta de que vida animal existiu antes - e provavelmente sobreviveu - ao evento conhecido como "Bola de Neve Terra", quando a chamada glaciação marinoana deixou boa parte do planeta coberta de gelo.
"Estamos acostumados a encontrar lascas de lama no meio da rocha, e à primeira vista foi o que pensamos que estávamos vendo", disse, por meio de nota, Maloorf.
"Mas então notamos essas formas repetidas aparecendo em toda parte - forquilhas, anéis, placas perfuradas, bigornas. No segundo ano, notamos que tínhamos achado um tipo de organismo, e decidimos analisar os fósseis. Ninguém esperava que iríamos encontrar animais que viveram antes da era glacial, e já que animais provavelmente não evoluíram duas vezes, fomos, de repente, confrontados com a questão de como algum parente desses animais sobreviveu à Bola de Neve Terra", pondera.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vulcão da madeira

A ilha da Madeira é a ilha principal (740,7 km²) do arquipélago da Madeira, situado no Oceano Atlântico a sudoeste da costa portuguesa, e que constitui conjuntamente com Porto Santo, as Ilhas Desertas e as Ilhas Selvagens a Região Autónoma da Madeira e o Arquipélago da Madeira .A capital da ilha e da região autónoma é a cidade do Funchal. A ilha da Madeira é de origem vulcânica, o seu clima é subtropical com extensa flora exótica, economicamente é amplamente voltada para o turismo.



Tipos de vulcão: escudo vulcão;
Elev.Cúpula: 1862 m
Latitude: 32,73 ° N
Longitude: 16,97 ° W

Ilha da Madeira é o topo de um vulcão emergente, escudo maciço que se ergue cerca de 6 km do fundo do Oceano Atlântico e forma a maior ilha do Arquipélago da Madeira, cerca de 90 km de comprimento. Construção do vulcão ao longo EW onde tendem zonas de rift do Miocénico para cerca de 700.000 anos atrás, foi seguido por um período de erosão extensa e colapso edifício possível. Dois anfiteatros com paredes íngremes abertas para sul na parte central da ilha. Fase final de erupções estão espalhadas por toda a ilha e durou até o Holocénico, produzindo cones, escórias e lava de fluxos de rochas do manto do edifício mais velho corroído. O mais jovem a actividade na Madeira encontra-se na parte centro-oeste da ilha, e consiste em cones de cinza na parte superior do vale do São Vicente, uma série de fluxos desfiladeiros, e uma tempera camada no topo do planalto da Serra Paul datado em cerca de 6500 anos atrás.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_da_Madeira

Nova espécie de trilobites encontradas em Mação


A espécie de trilobites panderiae foi encontrada dia 21 de Julho de 2011 em Chão de Lopes, concelho de Mação. Este animal marinho é característico do Paleozóico, é cinco vezes maior do que as conhecidas, mede cerca de cinco centímetros e tem 445 milhões de anos. Os fosseis encontrados estavam incrustadas em rochas que, há 445 milhões de anos, fariam parte de uma enorme cadeia montanhosa, no fundo do mar. As trilobites vão permitir uma melhor compreensão da evolução da Terra, sobretudo as glaciações ocorridas nesta época.



Fonte:

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vulcão Soufrière Hills




Tipo de vulcão:
estratovulcão
domos de lava
Elev. Cúpula: 915 m

Latitude: 16,72 ° N
Longitude: 62,18 ° W



Vulcão Soufrière Hills ocupa a metade sul da ilha de Montserrat. A sua maior cratera tem cerca de 1 km de largura. Após um longo período de dormência, ele tornou-se activo em 1995 e continua a entrar em erupção desde então. As suas erupções tornaram mais de metade de Montserrat inabitável, destruindo a capital, Plymouthe, e fazendo com que fosse evacuada cerca de dois terços da população. Uma das suas erupções, mais precisamente a 20 de Março de 2002, foi captada pelos tripulantes da estação espacial internacional (ISS) a pedido de cientistas no terreno. Estas foram as imagens obtidas.



O relatório semanal de actividade vulcânica da instituição Smithsonian indica que a nuvens de cinza  produzidas chegou a aproximadamente 1 km acima do vulcão e derivou para o oeste ao longo de Plymouth e Richmond Hill. Cinzas caíram no mar predominantemente. As taxas de emissão de dióxido de enxofre permaneceram elevadas. Esta erupção a 20 de Março rendeu 1.039 m de altura cúpula.
Fontes:
http://www.volcano.si.edu/index.cfm
http://en.wikipedia.org/wiki/Soufri%C3%A8re_Hills