domingo, 4 de dezembro de 2011

Lagoas do Mar Morto

O complexo de lagoas Jordânia  no extremo sul do Mar Morto tem se expandido significativamente nos últimos doze anos. A margem ocidental das lagoas marca a fronteira da Jordânia-Israel. Em agosto de 1989,quando a tripulação do Space Shuttle missão STS28 fotografou a região, a extensão do norte não existia e as grandes lagoas poligonais nos sectores noroeste e nordeste não tinha sido subdividida. Na imagem tirada pela tripulação STS102 em Março de 2011, percebe-se que houve expansão a sudeste e no segmento de nordeste.



 
O cloreto de sódio e sais de potássio são produzidos a partir das lagoas do Mar Morto. Cerca de 22,4 milhões de toneladas de sal (cloreto de sódio) foram consumidos pela indústria química em 1996.

Fontes:

http://eol.jsc.nasa.gov/EarthObservatory/Salt_Evaporation_Ponds_Dead_Sea.htm

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Novos dados indicam vida animal na Terra há 650 milhões de anos

Formação rochosa de estromatólitos, em meio à qual foram encontrados os vestígios de animais.
Numa descoberta que empurra para trás a data do surgimento dos primeiros animais no planeta Terra, cientistas da Universidade Princeton, nos EUA, anunciam a descoberta dos mais antigos fósseis de um corpo animal, o que indica que criaturas primitivas semelhantes a esponjas viviam em recifes marinhos há 650 milhões de anos.
Os fósseis, descobertos debaixo de um depósito glacial de 635 milhões de anos no sul da Austrália, representam a mais antiga evidência de um corpo animal, superando o recorde anterior em pelo menos 70 milhões de anos.
Anteriormente, os mais antigos fósseis conhecidos de animais de corpo rijo pertenciam a dois organismos de 550 milhões de anos atrás, o Namacalathus, descoberto em 2000 por uma equipe do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e a Cloudina, encontrada em 1972 por cientistas sul-africanos.
Além disso, há fósseis ainda controversos de animais de corpo mole datados de 577 milhões e 542 milhões de anos atrás. Esses fósseis foram observados pela primeira vez nos anos 40. A evidência comprovada mais antiga de animais desse período data de 555 milhões de anos.
Os pesquisadores de Princeton Adam Maloof e Catherine Rose encontraram os novos fósseis enquanto trabalhavam num projeto sobre os vestígios de uma era glacial 635 milhões de anos atrás. Suas descobertas, publicadas na edição desta terça-feira, 17, da revista Nature Geoscience, oferece a primeira evidência direta de que vida animal existiu antes - e provavelmente sobreviveu - ao evento conhecido como "Bola de Neve Terra", quando a chamada glaciação marinoana deixou boa parte do planeta coberta de gelo.
"Estamos acostumados a encontrar lascas de lama no meio da rocha, e à primeira vista foi o que pensamos que estávamos vendo", disse, por meio de nota, Maloorf.
"Mas então notamos essas formas repetidas aparecendo em toda parte - forquilhas, anéis, placas perfuradas, bigornas. No segundo ano, notamos que tínhamos achado um tipo de organismo, e decidimos analisar os fósseis. Ninguém esperava que iríamos encontrar animais que viveram antes da era glacial, e já que animais provavelmente não evoluíram duas vezes, fomos, de repente, confrontados com a questão de como algum parente desses animais sobreviveu à Bola de Neve Terra", pondera.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vulcão da madeira

A ilha da Madeira é a ilha principal (740,7 km²) do arquipélago da Madeira, situado no Oceano Atlântico a sudoeste da costa portuguesa, e que constitui conjuntamente com Porto Santo, as Ilhas Desertas e as Ilhas Selvagens a Região Autónoma da Madeira e o Arquipélago da Madeira .A capital da ilha e da região autónoma é a cidade do Funchal. A ilha da Madeira é de origem vulcânica, o seu clima é subtropical com extensa flora exótica, economicamente é amplamente voltada para o turismo.



Tipos de vulcão: escudo vulcão;
Elev.Cúpula: 1862 m
Latitude: 32,73 ° N
Longitude: 16,97 ° W

Ilha da Madeira é o topo de um vulcão emergente, escudo maciço que se ergue cerca de 6 km do fundo do Oceano Atlântico e forma a maior ilha do Arquipélago da Madeira, cerca de 90 km de comprimento. Construção do vulcão ao longo EW onde tendem zonas de rift do Miocénico para cerca de 700.000 anos atrás, foi seguido por um período de erosão extensa e colapso edifício possível. Dois anfiteatros com paredes íngremes abertas para sul na parte central da ilha. Fase final de erupções estão espalhadas por toda a ilha e durou até o Holocénico, produzindo cones, escórias e lava de fluxos de rochas do manto do edifício mais velho corroído. O mais jovem a actividade na Madeira encontra-se na parte centro-oeste da ilha, e consiste em cones de cinza na parte superior do vale do São Vicente, uma série de fluxos desfiladeiros, e uma tempera camada no topo do planalto da Serra Paul datado em cerca de 6500 anos atrás.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_da_Madeira

Nova espécie de trilobites encontradas em Mação


A espécie de trilobites panderiae foi encontrada dia 21 de Julho de 2011 em Chão de Lopes, concelho de Mação. Este animal marinho é característico do Paleozóico, é cinco vezes maior do que as conhecidas, mede cerca de cinco centímetros e tem 445 milhões de anos. Os fosseis encontrados estavam incrustadas em rochas que, há 445 milhões de anos, fariam parte de uma enorme cadeia montanhosa, no fundo do mar. As trilobites vão permitir uma melhor compreensão da evolução da Terra, sobretudo as glaciações ocorridas nesta época.



Fonte:

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vulcão Soufrière Hills




Tipo de vulcão:
estratovulcão
domos de lava
Elev. Cúpula: 915 m

Latitude: 16,72 ° N
Longitude: 62,18 ° W



Vulcão Soufrière Hills ocupa a metade sul da ilha de Montserrat. A sua maior cratera tem cerca de 1 km de largura. Após um longo período de dormência, ele tornou-se activo em 1995 e continua a entrar em erupção desde então. As suas erupções tornaram mais de metade de Montserrat inabitável, destruindo a capital, Plymouthe, e fazendo com que fosse evacuada cerca de dois terços da população. Uma das suas erupções, mais precisamente a 20 de Março de 2002, foi captada pelos tripulantes da estação espacial internacional (ISS) a pedido de cientistas no terreno. Estas foram as imagens obtidas.



O relatório semanal de actividade vulcânica da instituição Smithsonian indica que a nuvens de cinza  produzidas chegou a aproximadamente 1 km acima do vulcão e derivou para o oeste ao longo de Plymouth e Richmond Hill. Cinzas caíram no mar predominantemente. As taxas de emissão de dióxido de enxofre permaneceram elevadas. Esta erupção a 20 de Março rendeu 1.039 m de altura cúpula.
Fontes:
http://www.volcano.si.edu/index.cfm
http://en.wikipedia.org/wiki/Soufri%C3%A8re_Hills

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Aula prática sobre a convecção do manto terrestre e movimento das placas litosfericas


Nesta aula criámos três modelos sobre a convecção do manto terrestre.
Estes modelos ajudam-nos a perceber a teoria de uma maneira visual.
O primeiro vídeo é a ascensão do magma num ponto quente.

O magma quente vai ascender perfurando a litosfera, enquanto esta vai descender por ser mais densa, ocorrendo assim a destruição de material litosférico.

Neste segundo vídeo vamos demonstrar as correntes de convecção.


As correntes de convecção são o resultado de um fluxo de calor que faz com que o material mais quente e menos denso ascenda á superfície. Este processo ocorre quer no manto quer no núcleo e dele resulta uma transferência efectiva de calor do interior para a superfície da Terra. 

Por fim, vamos visualizar uma pluma térmica.




O efeito convectivo de ascensão das plumas térmicas acontece quando um material é aquecido perto do núcleo e ascende á superfície. Como podem ver o material mais quente em profundidade começa a ascender, no manto terrestre deve acontecer algo semelhante.



domingo, 30 de outubro de 2011

A TECTÓNICA DA TERRA:

A TECTÓNICA DA TERRA:
O que faz com que a Terra esteja em movimento?
O que nos faz estar mais distante do continente americano (este é apenas um exemplo)?
O que ocorre por baixo dos nossos pés?


Em resposta a estas perguntas vamos apresentar um video onde se pode observar de forma resumida todos os movimento que ocorrem na crusta, manto e núcleo da Terra:

Actividade sísmica causa e propagação

Um sismo é um fenómeno de vibraçãobrusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de actividade vulcânica, ou por deslocamentos de gases no interior da Terra, principalmente o metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas. Basicamente, sismo é a ocorrência de uma fractura subterrânea. As ondas (P e S) elásticas geradas propagam-se por toda a Terra…




A Turquia:

O mais recente sismo cuja magnitude é estimada em 7.3 graus na escala de Richter por observatórios internacionais e em 6.6 graus pelos sismólogos turcos, derrubou um prédio de sete andares e vários edifícios na cidade de Van, capital da província turca. Como exemplifica o vídeo que se segue:
                       


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Islândia: a divisão entre dois continentes



Entre as muitas riquezas naturais que existem na Islândia há uma que se destaca de entre as outras. E não só por ser uma das jóias naturais do país, mas porque a Islândia como monumento á natureza podia não ser a mesma sem a existência deste lugar. E esse lugar é nada mais nada menos que o Parque Nacional de Thingvellir. Para além de ser a casa de um dos mais famosos lagos do país, e de ter sido a residência de um dos mais antigos parlamentos do mundo, este parque situa-se precisamente sobre a dorsal Médio-Atlântica. O rift associado a esta dorsal, que marca a divisão entre a placa euro-asiática e a placa norte-americana, cruza a Islândia de sudoeste a nordeste. A crista média atlântica sai do domínio submerso e atinge expressão francamente sub-aérea nesta ilha. Efectivamente, a parte ocidental da Islândia está na placa americana, enquanto a parte oriental pertence à placa euro-asiática. As consequências do movimento das placas são facilmente observáveis na zona do vulcão Krafla, no nordeste da Islândia. Nesta zona, no período de alguns meses, é possível constatar que as fissuras existentes no solo se vão alargando, criando-se, simultaneamente, outras novas. 





Fig.1 Divisão da Islândia pela crista Médio Atlântica. Com triângulos estão assinalados alguns dos vulcões ativos Islandeses






A Crista Média Atlântica (CMA) é uma cordilheira submarina que se estende no leito dos oceanos Atlântico e Árctico. Os pontos mais elevados desta cordilheira emergem em vários locais, formando ilhas. A Crista Média Atlântica faz parte do sistema global de cordilheiras oceânicas. Actualmente, crê-se que a sua formação se deve a um limite divergente entre placas tectónicas. Os limites divergentes ocorrem ao longo das placas que estão em movimento de separação (afastamento; divergente) e a nova crusta é criada pelo magma que se eleva do manto. Estas placas encontram-se em movimento e, por isso, o Atlântico encontra-se em expansão ao longo desta dorsal, ao ritmo de 2 a 10 cm por ano. Talvez os limites divergentes mais conhecidos sejam os desta crista. Foi descoberta na década de 1950 por Bruce Heezen e Marie Tharp. A sua descoberta levou à formulação da teoria de expansão do fundo oceânico e à aceitação da teoria de deriva continental de Alfred Wegener. 



Fig.2 O cume foi central na ruptura da Pangéia, que começou cerca de 180 milhões de anos atrás. 

O fenómeno observado no parque de Thingvellir não é único é também observado num exemplo mais nacional que é o caso da ilha do Pico nos Açores. [ 2 ]Tingvellir National Park foi o primeiro parque nacional na Islândia e foi decretado propriedade perpétua da nação islandesa para preservar o primeiro parlamento do mundo de modo a nunca ser vendido ou hipotecado. 

























Fontes:
Google earth

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Teoria da deriva continental


A teoria da Deriva Continental, foi proposta por Alfredo Wegener. Em 1912, o cientista reparou que os continentes encaixavam-se uns nos outros como um puzzle. Então deu o nome de PANGEA ao “super continente” e ao oceano decidiu chamar-lhe Pantalassa. A imagem seguinte mostra as várias posições dos continentes.




Ilustração 1 : VÁRIAS POSIÇÕES QUE OS CONTINENTES FORAM SOFRENDO AO LONGO DO TEMPO

Wegener para fundamentar a sua teoria apoiou-se em alguns argumentos.
  •  Argumento geofísico – baseia-se nos movimentos horizontais e verticais, ao analisar o mapa do mundo verificou que existia uma semelhança entre a linha de costa da América do sul e a linha de costa da África comprovando assim o deslocamento lateral das massas continentais. Os movimentos horizontais foram confirmados por Wegener através das cadeias montanhosas.



Ilustração 2: CADEIAS MONTANHOSAS

  • Argumentos geodésicos – consistem na variação de longitudes. O cientista tentou calcular a idade a que se tinha separado a Europa da Gronelândia, mas passado algum tempo este argumento foi desaprovado devido a vários erros.
  •  Argumentos geológicos - fundam-se nas semelhanças existentes entre os continentes. Ao juntar a América do sul com a África damo-nos conta que a idade das rochas é igual. Este argumento ajuda muito Wegener a comprovar a existência de mobilidade dos continentes.



Ilustração 3: ARGUMENTOS GEOLÓGICOS


  •  Argumentos paleontológicos - Fósseis da mesma espécie foram encontrados em locais que ficam milhares de quilómetros e estão actualmente separados por oceanos. Este argumento foi importante para justificar a existência da Pangea.


Ilustração 4: ARGUMENTOS PALEONTOLÓGICOS

  • Argumentos paleoclimáticos- afirmam que durante as várias posições dos continentes pelas quais foram passando sofreram varias mudanças climáticas. Por exemplo, a Índia já teve uma actividade glaciar e hoje tem um clima temperado o que significa que  se encontrava mais a sul.



Ilustração 5: ARGUMENTOS PALEOCLIMÁTICOS

Apesar dos argumentos apresentados, a sua teoria foi muito criticada. Faltava um “motor” responsável pela deriva, o que causou fortes críticas pelos defensores das correntes imobilistas.


Fonte: