segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Teoria da deriva continental


A teoria da Deriva Continental, foi proposta por Alfredo Wegener. Em 1912, o cientista reparou que os continentes encaixavam-se uns nos outros como um puzzle. Então deu o nome de PANGEA ao “super continente” e ao oceano decidiu chamar-lhe Pantalassa. A imagem seguinte mostra as várias posições dos continentes.




Ilustração 1 : VÁRIAS POSIÇÕES QUE OS CONTINENTES FORAM SOFRENDO AO LONGO DO TEMPO

Wegener para fundamentar a sua teoria apoiou-se em alguns argumentos.
  •  Argumento geofísico – baseia-se nos movimentos horizontais e verticais, ao analisar o mapa do mundo verificou que existia uma semelhança entre a linha de costa da América do sul e a linha de costa da África comprovando assim o deslocamento lateral das massas continentais. Os movimentos horizontais foram confirmados por Wegener através das cadeias montanhosas.



Ilustração 2: CADEIAS MONTANHOSAS

  • Argumentos geodésicos – consistem na variação de longitudes. O cientista tentou calcular a idade a que se tinha separado a Europa da Gronelândia, mas passado algum tempo este argumento foi desaprovado devido a vários erros.
  •  Argumentos geológicos - fundam-se nas semelhanças existentes entre os continentes. Ao juntar a América do sul com a África damo-nos conta que a idade das rochas é igual. Este argumento ajuda muito Wegener a comprovar a existência de mobilidade dos continentes.



Ilustração 3: ARGUMENTOS GEOLÓGICOS


  •  Argumentos paleontológicos - Fósseis da mesma espécie foram encontrados em locais que ficam milhares de quilómetros e estão actualmente separados por oceanos. Este argumento foi importante para justificar a existência da Pangea.


Ilustração 4: ARGUMENTOS PALEONTOLÓGICOS

  • Argumentos paleoclimáticos- afirmam que durante as várias posições dos continentes pelas quais foram passando sofreram varias mudanças climáticas. Por exemplo, a Índia já teve uma actividade glaciar e hoje tem um clima temperado o que significa que  se encontrava mais a sul.



Ilustração 5: ARGUMENTOS PALEOCLIMÁTICOS

Apesar dos argumentos apresentados, a sua teoria foi muito criticada. Faltava um “motor” responsável pela deriva, o que causou fortes críticas pelos defensores das correntes imobilistas.


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