segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Aula prática sobre a convecção do manto terrestre e movimento das placas litosfericas


Nesta aula criámos três modelos sobre a convecção do manto terrestre.
Estes modelos ajudam-nos a perceber a teoria de uma maneira visual.
O primeiro vídeo é a ascensão do magma num ponto quente.

O magma quente vai ascender perfurando a litosfera, enquanto esta vai descender por ser mais densa, ocorrendo assim a destruição de material litosférico.

Neste segundo vídeo vamos demonstrar as correntes de convecção.


As correntes de convecção são o resultado de um fluxo de calor que faz com que o material mais quente e menos denso ascenda á superfície. Este processo ocorre quer no manto quer no núcleo e dele resulta uma transferência efectiva de calor do interior para a superfície da Terra. 

Por fim, vamos visualizar uma pluma térmica.




O efeito convectivo de ascensão das plumas térmicas acontece quando um material é aquecido perto do núcleo e ascende á superfície. Como podem ver o material mais quente em profundidade começa a ascender, no manto terrestre deve acontecer algo semelhante.



domingo, 30 de outubro de 2011

A TECTÓNICA DA TERRA:

A TECTÓNICA DA TERRA:
O que faz com que a Terra esteja em movimento?
O que nos faz estar mais distante do continente americano (este é apenas um exemplo)?
O que ocorre por baixo dos nossos pés?


Em resposta a estas perguntas vamos apresentar um video onde se pode observar de forma resumida todos os movimento que ocorrem na crusta, manto e núcleo da Terra:

Actividade sísmica causa e propagação

Um sismo é um fenómeno de vibraçãobrusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de actividade vulcânica, ou por deslocamentos de gases no interior da Terra, principalmente o metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas. Basicamente, sismo é a ocorrência de uma fractura subterrânea. As ondas (P e S) elásticas geradas propagam-se por toda a Terra…




A Turquia:

O mais recente sismo cuja magnitude é estimada em 7.3 graus na escala de Richter por observatórios internacionais e em 6.6 graus pelos sismólogos turcos, derrubou um prédio de sete andares e vários edifícios na cidade de Van, capital da província turca. Como exemplifica o vídeo que se segue:
                       


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Islândia: a divisão entre dois continentes



Entre as muitas riquezas naturais que existem na Islândia há uma que se destaca de entre as outras. E não só por ser uma das jóias naturais do país, mas porque a Islândia como monumento á natureza podia não ser a mesma sem a existência deste lugar. E esse lugar é nada mais nada menos que o Parque Nacional de Thingvellir. Para além de ser a casa de um dos mais famosos lagos do país, e de ter sido a residência de um dos mais antigos parlamentos do mundo, este parque situa-se precisamente sobre a dorsal Médio-Atlântica. O rift associado a esta dorsal, que marca a divisão entre a placa euro-asiática e a placa norte-americana, cruza a Islândia de sudoeste a nordeste. A crista média atlântica sai do domínio submerso e atinge expressão francamente sub-aérea nesta ilha. Efectivamente, a parte ocidental da Islândia está na placa americana, enquanto a parte oriental pertence à placa euro-asiática. As consequências do movimento das placas são facilmente observáveis na zona do vulcão Krafla, no nordeste da Islândia. Nesta zona, no período de alguns meses, é possível constatar que as fissuras existentes no solo se vão alargando, criando-se, simultaneamente, outras novas. 





Fig.1 Divisão da Islândia pela crista Médio Atlântica. Com triângulos estão assinalados alguns dos vulcões ativos Islandeses






A Crista Média Atlântica (CMA) é uma cordilheira submarina que se estende no leito dos oceanos Atlântico e Árctico. Os pontos mais elevados desta cordilheira emergem em vários locais, formando ilhas. A Crista Média Atlântica faz parte do sistema global de cordilheiras oceânicas. Actualmente, crê-se que a sua formação se deve a um limite divergente entre placas tectónicas. Os limites divergentes ocorrem ao longo das placas que estão em movimento de separação (afastamento; divergente) e a nova crusta é criada pelo magma que se eleva do manto. Estas placas encontram-se em movimento e, por isso, o Atlântico encontra-se em expansão ao longo desta dorsal, ao ritmo de 2 a 10 cm por ano. Talvez os limites divergentes mais conhecidos sejam os desta crista. Foi descoberta na década de 1950 por Bruce Heezen e Marie Tharp. A sua descoberta levou à formulação da teoria de expansão do fundo oceânico e à aceitação da teoria de deriva continental de Alfred Wegener. 



Fig.2 O cume foi central na ruptura da Pangéia, que começou cerca de 180 milhões de anos atrás. 

O fenómeno observado no parque de Thingvellir não é único é também observado num exemplo mais nacional que é o caso da ilha do Pico nos Açores. [ 2 ]Tingvellir National Park foi o primeiro parque nacional na Islândia e foi decretado propriedade perpétua da nação islandesa para preservar o primeiro parlamento do mundo de modo a nunca ser vendido ou hipotecado. 

























Fontes:
Google earth

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Teoria da deriva continental


A teoria da Deriva Continental, foi proposta por Alfredo Wegener. Em 1912, o cientista reparou que os continentes encaixavam-se uns nos outros como um puzzle. Então deu o nome de PANGEA ao “super continente” e ao oceano decidiu chamar-lhe Pantalassa. A imagem seguinte mostra as várias posições dos continentes.




Ilustração 1 : VÁRIAS POSIÇÕES QUE OS CONTINENTES FORAM SOFRENDO AO LONGO DO TEMPO

Wegener para fundamentar a sua teoria apoiou-se em alguns argumentos.
  •  Argumento geofísico – baseia-se nos movimentos horizontais e verticais, ao analisar o mapa do mundo verificou que existia uma semelhança entre a linha de costa da América do sul e a linha de costa da África comprovando assim o deslocamento lateral das massas continentais. Os movimentos horizontais foram confirmados por Wegener através das cadeias montanhosas.



Ilustração 2: CADEIAS MONTANHOSAS

  • Argumentos geodésicos – consistem na variação de longitudes. O cientista tentou calcular a idade a que se tinha separado a Europa da Gronelândia, mas passado algum tempo este argumento foi desaprovado devido a vários erros.
  •  Argumentos geológicos - fundam-se nas semelhanças existentes entre os continentes. Ao juntar a América do sul com a África damo-nos conta que a idade das rochas é igual. Este argumento ajuda muito Wegener a comprovar a existência de mobilidade dos continentes.



Ilustração 3: ARGUMENTOS GEOLÓGICOS


  •  Argumentos paleontológicos - Fósseis da mesma espécie foram encontrados em locais que ficam milhares de quilómetros e estão actualmente separados por oceanos. Este argumento foi importante para justificar a existência da Pangea.


Ilustração 4: ARGUMENTOS PALEONTOLÓGICOS

  • Argumentos paleoclimáticos- afirmam que durante as várias posições dos continentes pelas quais foram passando sofreram varias mudanças climáticas. Por exemplo, a Índia já teve uma actividade glaciar e hoje tem um clima temperado o que significa que  se encontrava mais a sul.



Ilustração 5: ARGUMENTOS PALEOCLIMÁTICOS

Apesar dos argumentos apresentados, a sua teoria foi muito criticada. Faltava um “motor” responsável pela deriva, o que causou fortes críticas pelos defensores das correntes imobilistas.


Fonte: